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Ato pela democracia recorda mortos na ditadura leva multidão ao Centro de SP 3p3m65

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Evento reuniu milhares do lado de dentro e fora da Faculdade de Direito da USP. No salão nobre, ex-ministro José Carlos Dias leu carta “Em Defesa da Democracia e da Justiça”. Nas Arcadas, cerimônia marcou leitura de manifesto feito por alunos da instituição e terminou com gritos de ‘fora Bolsonaro’. 652t1o

Ato pela democracia recorda – O ato em defesa da democracia e do sistema eleitoral brasileiro reuniu empresários, juristas, artistas, movimentos sociais e sindicais na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (11).

O evento levou uma multidão ao Largo de São Francisco e foi encerrado com gritos de “Fora Bolsonaro”.

Dentro da universidade, os discursos recordaram os mortos na ditadura e foram marcados pela cobrança da manutenção do estado democrático de direito e do respeito ao sistema eleitoral brasileiro.

Ato pela democracia recorda mortos na ditadura, pede respeito ao sistema eleitoral e leva multidão ao Centro de SP 4b6j2t

Carta em defesa da democracia foi lida nesta quinta (11) na USP — Foto: Tomzé Fonseca/Futura Press/Estadão Conteúdo
Carta em defesa da democracia foi lida nesta quinta (11) na USP — Foto: Tomzé Fonseca/Futura Press/Estadão Conteúdo

Pessoas exibem um balão em forma de urna eletrônica com as palavras ‘Respeite o voto’, durante evento o ato pela democracia em frente à sede da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no centro de São Paulo, nesta quinta (11) — Foto: Amanda Perobelli/Reuters

A primeira parte ocorreu no salão nobre do prédio e teve início por volta das 10h. O reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Júnior, abriu os discursos citando as 47 mortes de pessoas da universidade que lutaram contra a repressão militar.

Ato pela democracia recorda mortos na ditadura, pede respeito ao sistema eleitoral e leva multidão ao Centro de SP

Pessoas exibem um balão em forma de urna eletrônica com as palavras 'Respeite o voto', durante evento o ato pela democracia em frente à sede da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no centro de São Paulo, nesta quinta (11)   — Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Ato pela democracia recorda mortos na ditadura, pede respeito ao sistema eleitoral e leva multidão ao Centro de SP

“Nós, da USP, perdemos vidas preciosas durante um período de exceção, as cicatrizes ainda são visíveis, vidas que foram ceifadas pela repressão ou livre pensamento. Nesse período, perdemos 47 pessoas que eram parte de nossa comunidade, nós não esquecemos e não esqueceremos. Aqueles que rejeitam e agridem a democracia não protegem o saber, a ciência, o pensamento e não amam a universidade.”

E encerrou sua fala exigindo respeito ao voto e ao sistema eleitoral.

“Queremos eleições livres e tranquilas, queremos um processo eleitoral sem fake news ou intimidações. A universidade brasileira é o oposto do autoritarismo”.

Em seguida, Oscar Vilhena Vieira, advogado e membro da Comissão Arns e do Comitê do Manifesto, assumiu a palavra.

Ele afirmou que as 800 pessoas presentes no salão nobre do prédio representavam todos os movimentos sociais, sindicais e empresários que superaram as diferenças para lutar por uma única causa.

“Aqui estão representados os setores mais vibrantes da economia Temos os principais movimentos sociais que lutam pela dignidade do Brasil, além as organizações não-governamentais que defendem os direitos humanos.

Todos estão nessa sala. Dada a gravidade do momento que vivemos, todos foram capazes de transcender suas diferenças e se juntar pela luta da democracia. Estado de Direito sempre”.

Também discursaram durante o evento: Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central; Telma Aparecida, representando a CUT (Central Única dos Trabalhadores); a advogada Beatriz Lourenço do Nascimento, coordenadora da Uneafro Brasil e membro da Coalizão Negra por Direitos;

Horácio Lafer Piva, presidente do conselho deliberativo da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá); Francisco Canindé, na União Geral dos Trabalhadores; Patrícia Vanzolini, presidente da seccional de São Paulo da Ordem de Advogados do Brasil (OAB);

Raimundo Bonfim, coordenador nacional da Central de Movimentos Populares e Frente Brasil Popular; Miguel Torres, presidente da Força Sindical, Sindicato dos Metalúrgicos de SP e Mogi das Cruzes e CNTM; Bruna Brelaz, amazonense e estudante de direito e presidente da UNE.

Diversas personalidades participaram do ato, como a cantora Daniela Mercury, o comentarista Walter Casagrande, o ex-locutor Osmar Santos, a apresentadora Bela Gil, o escritor Marcelo Rubens Paiva, os ex-apresentadores Cazé Peçanha e Edgard Piccoli, entre outros.

‘Democracia é procedimento, é prática’, diz Patrícia Vanzolini

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Protestos contra a fome 18573

Do lado de fora do prédio da USP, uma multidão acompanhou pelos telões a transmissão. O público ocupou a área externa com cartazes e realizou manifestações contra a fome e a favor da democracia.

Dentre os participantes, estava o defensor público Rafael Lessa, que levou a família toda ao local. Ele e a esposa carregavam os filhos Cecília, de 1 ano, e Caetano, de 4 anos.

“Vivemos um período muito perigoso da nossa história. Precisamos impedir que um desastre aconteça. Trouxe meus filhos para ensinar desde cedo o valor da democracia e da importância da liberdade plena de direitos”.

Ato pela democracia recorda mortos na ditadura, pede respeito ao sistema eleitoral e leva multidão ao Centro de SP-
Ato pela democracia recorda mortos na ditadura, pede respeito ao sistema eleitoral e leva multidão ao Centro de SP
Família participa do ato pela democracia no Centro de SP — Foto: Celso Tavares/g1

Motivo semelhante levou o eletricista Celestino Conceição Lima, de 81 anos, a participar do evento.

“Em 81 anos de vida, já vivi de tudo. E posso garantir que a Democracia é o melhor regime que o Brasil já teve. Sou contra qualquer golpe. Quero deixar pros meus bisnetos um Brasil de liberdade de verdade”.

Celestino Conceição Lima, de 81 anos, durante ato em defesa da democracia  — Foto: Celso Tavares/g1
Celestino Conceição Lima, de 81 anos, durante ato em defesa da democracia — Foto: Celso Tavares/g1
Família participa do ato pela democracia no Centro de SP — Foto: Celso Tavares/g1
Pessoas participam de ato em defesa da democracia no Largo de São Francisco, em São Paulo, nesta quinta (11) — Foto: Nelson Almeida/AFP
Pessoas participam do ato em defesa da democracia na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo, nesta quinta (11)   — Foto: Nelson Almeida/AFP
Pessoas participam do ato em defesa da democracia na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo, nesta quinta (11) — Foto: Nelson Almeida/AFP

Em uma mesa instalada no local, pães formavam a palavra ‘Democracia’.

O protesto foi organizado pelo coletivo “Banquetaço”, que reúne chefes de cozinha, estudantes, MST.

Manifestantes escrevem a palavra "democracia" com pães em ato neste 11 de agosto — Foto: Celso Tavares/g1
Manifestantes escrevem a palavra “democracia” com pães em ato neste 11 de agosto — Foto: Celso Tavares/g1

Fantasiados de animais, integrantes do movimento “Reviravolta de Gaia” também participaram do ato.

Espalhados pelo salão nobre da Faculdade de Direito da USP, e do lado de fora do Largo São Francisco, os “animais” levavam cartazes com frases como “direito selvagem”.

“Somos pessoas que representam os animais também como seres de direitos. Também estamos aqui para participar dos processos políticos do país. Somos a reviravolta de Gaia”, disse a ave dentro do salão nobre enquanto a primeira carta em defesa da democracia era lida.

Integrantes da 'reviravolta de gaia' participam de ato — Foto: Celso Tavares/g1
Integrantes da ‘reviravolta de gaia’ participam de ato — Foto: Celso Tavares/g1

Leitura das cartas 1d3t12

Às 11h10, o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, presidente da Comissão Arns, leu a primeira carta, intitulada “Em Defesa da Democracia e da Justiça”, que tem como signatárias 107 entidades, entre associações empresariais, universidades, ONGs e centrais sindicais.

“Hoje é um outro momento, um momento grandioso, eu diria talvez inédito, em que capital e trabalho se juntam em defesa da democracia. Eu acho que nós estamos celebrando aqui, com alegria, com entusiasmo, com esperança com certeza, nós estamos celebrando o hino da democracia”, disse o ex-ministro.

As falas dentro do salão nobre foram encerradas com o discurso do reitor da USP.

Manifesto da USP 244du

Na sequência, nas arcadas, a atriz Roberta Estrela D’Alva abriu a cerimônia de leitura da “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito”, organizada por ex-alunos da faculdade e que, conta com mais de 930 mil signatários.

Manuela de Moraes, presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto, foi a primeira a falar.

Ato em defesa pela democracia na USP — Foto: Celso Tavares/g1
Ato em defesa pela democracia na USP — Foto: Celso Tavares/g1

“Hoje surge como tarefa democrática a união de diversos setores da sociedade para defender as liberdades e os direitos pelos quais uma geração inteira de lutadores deu a vida para conquistar. É por esta razão que nos congregamos hoje. […] Nós, que éramos os outros, agora fazemos parte dessa nova carta. Somos jovens, negros, periféricos: uma nova intelectualidade que é fruto da escola pública, das quebradas e das favelas.”

Na sequência, o diretor da Faculdade de Direito da USP, Celso Campilongo, assumiu o microfone.

“Aqui nós temos a reunião de sindicalistas, de empresários e de movimentos sociais da sociedade civil. Isso mostra que as eleições já têm um vencedor, este vencedor é o sistema eleitoral brasileiro. Este vencedor é o a legalidade do estado democrático de direito sempre. Principalmente, o mais importante, o vencedor da eleições é o povo brasileiro.”

Antes de iniciar a leitura da segunda carta, foi feita uma homenagem aos signatários do documento de 1977.

O manifesto foi lido por Eunice de Jesus Prudente, professora da faculdade de direito da USP e da faculdade Zumbi dos Palmares; Maria Paula Dallari Bucci, professora da faculdade de direito da USP; Flávio Flores da Cunha Bierrenbach, um dos articuladores da carta aos brasileiros de 77 e ex-ministro do Tribunal Superior Militar; e Ana Elisa Liberatore Silva Bechara, professora e vice-diretora da Faculdade de Direito da USP

A leitura foi encerrada por volta das 12h40 com um coro do público presente pedindo “Fora Bolsonaro”.

Escolha da data n5d5d

A data foi escolhida por marcar o aniversário da criação dos cursos de direito no país e coincide com a leitura de um manifesto no mesmo local, em 1977, para denunciar a ditadura militar, que subtraiu direitos e matou opositores do regime.

Manifestantes carregam urna inflável com dizeres "respeite o voto", em ato neste 11 de agosto — Foto: Celso Tavares/g1
Manifestantes carregam urna inflável com dizeres “respeite o voto”, em ato neste 11 de agosto — Foto: Celso Tavares/g1

Os primeiros a aderir a este movimento foram ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), artistas, acadêmicos, banqueiros e empresários.

Desde quando foi aberta a toda a sociedade, a carta já foi endossada por 727 porteiros, 8.973 desempregados, 5.045 enfermeiros, 4.217 motoristas, 6.619 policiais, 519 delegados de polícia, 28.868 engenheiros, 15 mil médicos e 4231 magistrados, entre outros, segundo os responsáveis pela iniciativa.

Os presidenciáveis Lula (PT), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe D’Ávila (Novo), Soraya Thronicke (União Brasil), Sofia Manzano (PCB), Léo Péricles (Unidade Popular) e José Maria Eymael (Democracia Cristã) também a am, assim como os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Dilma Rousseff (PT).

“Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira.

São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional. Assistimos recentemente a desvarios autoritários que pam em risco a secular democracia norte-americana.

Lá as tentativas de desestabilizar a democracia e a confiança do povo na lisura das eleições não tiveram êxito, aqui também não terão”, diz trecho da carta (leia mais abaixo a íntegra do texto, que foi publicado também em inglês, espanhol, francês, italiano e alemão).

Manifestantes escrevem a palavra "democracia" com pães em ato neste 11 de agosto, em SP  — Foto: Celso Tavares/g1
Manifestantes escrevem a palavra “democracia” com pães em ato neste 11 de agosto, em SP — Foto: Celso Tavares/g1

O documento, que foi lançado depois de seguidos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro, não cita seu nome. Bolsonaro não a endossou e fez críticas.

A carta também recebeu quase 20 mil tentativas de fraude desde que foi lançada, segundo o procurador-geral do Ministério Público de Contas de São Paulo, Thiago Pinheiro Lima, um dos organizadores da iniciativa.

Na madrugada desta quarta (8), segundo Pinheiro Lima, um hacker tentou derrubar o site ao criar um robô que provocava 8 milhões de os simultâneos no site “Estado de Direito”.

Também nesta quarta, foi divulgado um vídeo em que 42 artistas se dividem na leitura do documento.

Artistas fazem leitura da carta em defesa do Estado Democrático de Direito no Brasil
Artistas fazem leitura da carta em defesa do Estado Democrático de Direito no Brasil

Leia a íntegra da ‘Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito’:

“Em agosto de 1977, em meio às comemorações do sesquicentenário de fundação dos Cursos Jurídicos no País, o professor Goffredo da Silva Telles Junior, mestre de todos nós, no território livre do Largo de São Francisco, leu a Carta aos Brasileiros, na qual denunciava a ilegitimidade do então governo militar e o estado de exceção em que vivíamos. Conclamava também o restabelecimento do estado de direito e a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.

A semente plantada rendeu frutos. O Brasil superou a ditadura militar. A Assembleia Nacional Constituinte resgatou a legitimidade de nossas instituições, restabelecendo o estado democrático de direito com a prevalência do respeito aos direitos fundamentais.

Temos os poderes da República, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário, todos independentes, autônomos e com o compromisso de respeitar e zelar pela observância do pacto maior, a Constituição Federal.

Sob o manto da Constituição Federal de 1988, prestes a completar seu 34º aniversário, amos por eleições livres e periódicas, nas quais o debate político sobre os projetos para país sempre foi democrático, cabendo a decisão final à soberania popular.

A lição de Goffredo está estampada em nossa Constituição “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.

Nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo. Tivemos várias alternâncias de poder com respeito aos resultados das urnas e transição republicana de governo. As urnas eletrônicas revelaram-se seguras e confiáveis, assim como a Justiça Eleitoral.

Nossa democracia cresceu e amadureceu, mas muito ainda há de ser feito. Vivemos em país de profundas desigualdades sociais, com carências em serviços públicos essenciais, como saúde, educação, habitação e segurança pública. Temos muito a caminhar no desenvolvimento das nossas potencialidades econômicas de forma sustentável.

O Estado apresenta-se ineficiente diante dos seus inúmeros desafios. Pleitos por maior respeito e igualdade de condições em matéria de raça, gênero e orientação sexual ainda estão longe de ser atendidos com a devida plenitude.

Nos próximos dias, em meio a estes desafios, teremos o início da campanha eleitoral para a renovação dos mandatos dos legislativos e executivos estaduais e federais. Neste momento, deveríamos ter o ápice da democracia com a disputa entre os vários projetos políticos visando convencer o eleitorado da melhor proposta para os rumos do país nos próximos anos.

Ao invés de uma festa cívica, estamos ando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições.

Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o estado democrático de direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional.

Assistimos recentemente a desvarios autoritários que pam em risco a secular democracia norte-americana. Lá as tentativas de desestabilizar a democracia e a confiança do povo na lisura das eleições não tiveram êxito, aqui também não terão.

Nossa consciência cívica é muito maior do que imaginam os adversários da democracia. Sabemos deixar ao lado divergências menores em prol de algo muito maior, a defesa da ordem democrática.

Imbuídos do espírito cívico que lastreou a Carta aos Brasileiros de 1977 e reunidos no mesmo território livre do Largo de São Francisco, independentemente da preferência eleitoral ou partidária de cada um, clamamos as brasileiras e brasileiros a ficarem alertas na defesa da democracia e do respeito ao resultado das eleições.

No Brasil atual não há mais espaço para retrocessos autoritários. Ditadura e tortura pertencem ao ado. A solução dos imensos desafios da sociedade brasileira a necessariamente pelo respeito ao resultado das eleições.

Em vigília cívica contra as tentativas de rupturas, bradamos de forma uníssona:

Fonte: G1

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Matiz Week, a semana de ofertas da rede hoteleira Matiz, oferece até 25% off nas diárias 2vb14

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A promoção é válida para reservas feitas até 6 de junho de 2025

A Rede de Hotéis Matiz lança a Matiz Week, uma campanha especial com até 25% de desconto em todas as unidades da rede — inclusive para estadias aos finais de semana. A promoção é válida por tempo limitado, até 6 de junho de 2025, para viagens realizadas até 20 de dezembro de 2025.

A ação contempla os hotéis Matiz em Jaguariúna, Manhattan (São Paulo capital), Multi Suites (Duque de Caxias – RJ), Niterói (Rio de Janeiro – RJ), Barão Geraldo (Campinas – SP), Igaratá (SP)  e Villaboim (Ribeirão Preto), que oferecem hospedagem com infraestrutura completa para todas as idades.

“A Matiz Week é mais do que uma promoção — é uma oportunidade de apresentar ao público destinos versáteis, que combinam lazer, conforto e praticidade para quem viaja a eio ou a trabalho. Cada hotel da rede tem características únicas, e com condições especiais por tempo limitado, conseguimos ampliar o alcance da marca e atrair novos públicos para experiências completas”, afirma Mônica Ordonez, diretora de Marketing da Rede Matiz.

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Entre os destaques, está o Matiz Igaratá Resort Spa & Eventos, com diárias a partir de R$525 para dois adultos no regime pensão completa (café da manhã, almoço e jantar) com diversas opções de lazer; e o Matiz Multi Suites, a partir de R$260 com café da manhã.

Com infraestrutura completa para toda a família, os hotéis Matiz se destacam por suas piscinas, áreas de lazer, quartos confortáveis e opções que incluem pensão completa ou café da manhã incluso. A localização estratégica e o atendimento de excelência tornam a rede uma escolha ideal tanto para momentos de descanso quanto para viagens de negócios.

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Gustavo Reis ministra palestra sobre inteligência emocional na gestão pública 6t1i6x

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Na última semana, o presidente dos prefeitos do MDB, Gustavo Reis, ministrou uma palestra em Olímpia sobre inteligência emocional aplicada à gestão pública, com a presença de servidores municipais. O encontro foi uma oportunidade para refletir sobre liderança, propósito e atitude dentro e além do serviço público.

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“Compartilhei experiências, reflexões e aprendizados que reforçam uma certeza: liderar é servir. É ter coragem de agir com responsabilidade, escuta ativa e visão de futuro”, destaca Gustavo.

Com 25 anos de atuação na vida pública, Gustavo Reis foi prefeito de Jaguariúna por três mandatos, presidiu o Conselho da Região Metropolitana de Campinas (RMC) por cinco vezes e atualmente ocupa o cargo de vice-presidente da Associação Paulista dos Municípios.

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Aliadas “de peso” do turismo paulista 5f4ms

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Como a presença de baleias jubarte no litoral de São Paulo tem transformado destinos típicos de verão em opções competitivas para as férias de inverno

O turismo de observação de baleias tem transformado radicalmente a dinâmica de ocupação do Litoral Norte, colocando Ilhabela e São Sebastião no mapa dos destinos mais disputados do Estado também no inverno – e rompendo com a máxima de que as praias paulistas são destinos só de verão.

A razão é simples: observar baleias no litoral de São Paulo está muito mais fácil. A população de Jubarte se recuperou rapidamente após anos de caça indiscriminada. Na última temporada, foram registrados 561 indivíduos de Jubarte na região. Em 2016, foram apenas 20, segundo o Projeto Baleia à Vista.

Com elas, a ocupação hoteleira já supera os 80% em julho no Litoral Norte, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis. E a movimentação de turistas eleva a movimentação do comércio e dos serviços no período, de acordo com a Associação Comercial de Ilhabela.

“É uma ruptura definitiva com a sazonalidade, uma experiência inesquecível que tem conquistado visitantes do nosso estado, do país e do exterior, além de gerar empregos e acionar toda a cadeia do turismo”, afirma o secretário Roberto de Lucena, da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP).

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De acordo com o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), ligado à Setur-SP, 120 mil pessoas devem viajar por ano para o Litoral Norte motivados pelo avistamento de baleias, o que significa uma movimentação financeira direta de R$138 milhões por temporada.

As saídas náuticas para avistar baleias já faturam mais no inverno do que em eios de verão, de acordo com as dez maiores empresas que operam na região. Cerca de 12 mil turistas experimentaram eios de observação de cetáceos em São Sebastião e Ilhabela em 2024; um crescimento recorde de 63%, segundo o Projeto Baleia à Vista.

“São saídas mais longas, para um público que investe e valoriza este tipo de experiência”, afirma Gustavo Benedito, que coordena grupos de avistamento de baleias, da Capitão Ximango. Para este ano, são esperados 13 mil turistas. No ano ado, a Capitão Ximango recebeu casais, grupos de amigos e famílias, como a de Miguel Simões, de apenas 8 anos.

A criança visitou Ilhabela e ficou impressionada com as acrobacias de mamíferos gigantes, que chegam a 15 metros e cerca de 40 toneladas. Este ano, Miguel embarca novamente com o pai e a mãe para o Litoral Norte, em busca de novas aventuras. “Eu quero ver baleia”, disse.

O avistamento de cetáceos caiu no gosto dos turistas não só pelas Jubartes, mas também pelas francas-austrais, as baleias-de-bryde, famílias de golfinhos, tartarugas e aves marinhas que podem ser vistas durante o eio. Elas ainda são o chamariz para uma série de eventos culturais e gastronômicos que ajudam a compor os eios de férias.

Em Ilhabela, por exemplo, acontece a famosa Semana Internacional da Vela (19 a 26.07) e o Festival da Tainha (11 a 13.07), entre outras atividades. Em São Sebastião, o tradicional Festival do Camarão (03 a 06.07), o Festival Sertanejo (14 e 15.07) e o Arraiá do Tio Maneco (18 a 26.07) atraem os visitantes.

Além de enormes, as Jubartes têm um comportamento que conquista os observadores: elas saltam, batem a cauda, borrifam o ar com força, colocam a cabeça para fora da água e ficam espiando as embarcações. Os machos, ainda protagonizam cenas épicas de disputa por fêmeas.

“Eles saltam uns sobre os outros, bem diante de nossas embarcações, uma das cenas mais bonitas que já vi”, afirma Julio Cardoso, fundador do Projeto Baleia à Vista. A atividade turística e os registros fotográficos de caudas feitos pelos observadores ainda ajudam na conservação e monitoramento da espécie.

As caudas das baleias são únicas, como se fossem a impressão digital de cada indivíduo. Elas integram um catálogo internacional chamado Happywhale. Por meio da plataforma, é possível acompanhar a travessia das baleias por outros oceanos e até batizar os novos indivíduos.

“Tive a sorte de fotografar uma baleia que não tinha registro e ganhei o privilégio de dar um nome pra ela”, afirma Leonardo Fekete, da empresa náutica Conhecendo Ilhabela. A partir de abril, as baleias migram da Antártida para a costa brasileira para acasalar e ter seus filhotes em águas mais quentes – e São Paulo é um destes destinos.

Elas podem ser encontradas em toda a costa norte do Estado, incluindo o Canal de São Sebastião e todo o mar aberto de Ilhabela. Com uma frequência menor, o Litoral Sul também recebe a visita de cetáceos, próximo à Laje de Santos, um parque estadual marinho distante 45 Km e muito rico em biodiversidade marinha. Estima-se que 30 mil Jubartes se desloquem pela costa brasileira, de acordo com o Instituto Baleia Jubarte.

A observação de baleias é também uma modalidade de turismo importante para a preservação da biodiversidade marinha, de acordo com Instituto Baleia Jubarte (IBJ). Em São Sebastião e Ilhabela, existe um selo para estimular práticas de avistamento responsável, com capacitações, oficinas e campanhas para os profissionais que trabalham com o turismo náutico.

“A observação de cetáceos é um privilégio que exige consciência ambiental. Há regras claras para garantir o bem-estar dos animais, e vamos fiscalizar com rigor para evitar qualquer impacto negativo. Queremos que essa atividade seja sustentável, respeitando a fauna e a vocação ecológica de São Sebastião”, disse Reinaldinho Moreira, prefeito de São Sebastião.

O município de Ilhabela inaugura ainda este ano uma sede do Instituto Baleia Jubarte, revelando a importância da atividade e o compromisso com o Meio Ambiente. “A presença desses animais encanta moradores e visitantes, movimenta a economia local e fortalece toda a cadeia produtiva do turismo — da hotelaria e gastronomia aos serviços náuticos e de receptivo”, afirma Toninho Colucci, prefeito de Ilhabela.

Atualmente, o Litoral Norte recebe mais de cinco milhões de turistas por ano, do Brasil e exterior, de acordo com o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), a maior parte deles concentrados nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Com a nova demanda de turistas no inverno e a proximidade da região metropolitana de São Paulo, maior mercado emissor de turistas do país, a tendência é acrescentar alguns milhares nos próximos anos, de acordo com o CIET.

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