Campinas 1o69o
Entre prédios e patrimônios: a disputa silenciosa pelo centro histórico de Campinas 5u4n

Especialistas apontam falta de gestão eficiente e pressão do mercado como causas para descaracterização de bairros históricos
- Por Coletivo Spotlight*
A transformação urbana acelerada de Campinas vem trazendo à tona um dilema que se repete em cidades de médio e grande porte pelo Brasil: como equilibrar o avanço do setor imobiliário com a preservação do patrimônio histórico?
A metrópole foi uma das primeiras a criar o próprio Conselho de Patrimônio Histórico com uma lei em 1987 e regulamentado no ano seguinte. No entanto, apesar de reunir 765 bens tombados e outros 600 processos de estudo, o tombamento não é suficiente para garantir a preservação.
Apenas nos últimos 11 anos, entre 2015 e 2025, um levantamento realizado com base no registro do IPTU de Campinas mostra que a cidade teve um acréscimo de 45 mil novos apartamentos e 12 mil casas. Qual o impacto deste crescimento no patrimônio? “Tem vários prédios sendo demolidos. Demolidos assim, eles são deteriorados com o tempo por falta de preservação”, comenta Jucinaide, campineira e que possui uma barraquinha na Feira Hippie do Bairro Cambuí há 15 anos.
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Para entender o panorama do impacto da valorização imobiliária sobre o tecido histórico-cultural da cidade conversamos com João Verde, arquiteto e conselheiro do Condepacc, e Fernando Shigueo Nakandakare, também arquiteto e estudioso da dinâmica urbana.
Cidade abandonada
A situação dos bens tombados e áreas históricas de Campinas é, para João Verde, “extremamente precária”. Segundo ele, não há apoio suficiente para que proprietários consigam realizar reformas ou restauros que lhes permitam reocupar os imóveis antigos, o que leva ao abandono e à deterioração.
Verde reconhece a presença do mercado imobiliário sobre áreas centrais e bairros nobres no Centro expandido como Cambuí, Nova Campinas e Taquaral, onde antigos casarões e terrenos amplos tornam-se alvos para novos empreendimentos. Explica que as construtoras e os empreendedores procuram espaços onde haja demanda por habitações e empreendimentos e buscam imóveis que possam ser comprados e locais onde possam construir novos edifícios. “O mercado imobiliário é como qualquer outro, busca locais para empreender onde haja retorno. O que falta é projeto e planejamento urbano para conciliar essa expansão com a preservação”, diz.
Verde não concorda com o uso do termo especulação para explicar o fenômeno de expansão imobiliária no centro. Já Fernando Shigueo Nakandakare, não nega, mas os desenvolve, para ele, a especulação, consiste em deixar imóveis desocupados aguardando valorização sem se preocupar com a depreciação da cidade de forma a impedir o local de cumprir sua função social.
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No entanto, afirma que é preciso deixar claro que a especulação e o mercado não são sinônimos. O primeiro pode ser utilizado pelo segundo como estratégia de depreciação para futura valorização, mas que ganha espaço na ausência de ações eficazes de reconhecimento de patrimônios em uma dinâmica sustentável na cidade.
“Quando tratamos edifícios apenas como mercadoria, deixamos à mercê do mercado que busca apenas lucro”, alerta.
A demolição e a requalificação
Um caso simbólico dessa disputa em Campinas foi a antiga fábrica de chapéus, próxima ao Mercado Municipal. O local, segundo Nakandakare, tinha potencial para se tornar um centro cultural ou espaço multiuso, mas acabou sendo vendido para uma construtora que vai preservar apenas a fachada e erguer uma torre habitacional.
“Poderíamos ter tido algo como o Sesc Pompeia em São Paulo, mas não foi o caso”, lamenta.
Verde, por sua vez, cita experiências onde a pressão imobiliária resultou em requalificação, como no antigo sanatório Santa Isabel, hoje transformado no complexo Pátio Abolição. Ele defende a verticalização das áreas centrais como caminho para evitar o espraiamento urbano e promover o adensamento populacional com o à infraestrutura.
“Os novos empreendimentos podem ajudar a requalificar o patrimônio, ocupando imóveis abandonados e estimulando comércio e serviços no entorno”, afirma.
Outro exemplo de requalificação de patrimônio histórico citado por Verde é o edifício onde atualmente funciona a ESAMC que era um edifício fundado em 1909 como um colégio apenas para mulheres que teve a fachada mantida, mas “praticamente quase todo demolido na sua parte interna e parte traseira. Foi feito outro empreendimento com o hotel, salas comerciais e o espaço da universidade”.
“Claro, não há mais espaço para ter aquela escola feminina, a escola de freiras naquele lugar, mas há espaço para ter uma universidade funcionando lá com diversos cursos. Então, a cidade vai se reinventando. Há necessidade da cidade se reinventar”, diz.
Plano de gestão deficiente
Ambos os arquitetos concordam que Campinas sofre com a ausência de um plano de gestão do patrimônio que articule de forma eficiente o poder público, sociedade civil e mercado. Enquanto Verde critica a falta de um planejamento urbano consistente, Nakandakare defende a criação de um corpo técnico capacitado para construir soluções que não repitam o ciclo de abandono e descaracterização.
“Hoje, para muitos, patrimônio é sinônimo de prédio abandonado. Proteger é ocupar, dar função, memória. Não demolir não é preservar”, fala Nakandakare.
O arquiteto defende que o poder público precisa de instrumentos mais eficazes para gerir o patrimônio, integrando-o de forma sustentável à dinâmica social e econômica. “Proteger sem qualificar é adiar: se o mercado não demolir, o tempo o faz”, diz.
Em complemento, João Verde conta que em Campinas existe uma lei de tombamento, mas não de preservação. “Tombar não significa preservar e a preservação é muito cara”.
Ele explica que os mecanismos existentes na metrópole não são suficientes. Há, por exemplo, a isenção de IPTU para imóveis tombados, mas ela só se aplica se o proprietário está realizando um restauro ou reforma no local naquele ano. “Eu acho que é necessário que as pessoas tenham isenção de IPTU nesses imóveis tombados se o imóvel estiver sendo bem mantido, não adianta dar isenção para o imóvel que tá largado e abandonado”.
Outra ferramenta que considera importante é a Lei do Potencial Construtivo, ela só se aplica a imóveis tombados e tem potencial para trazer benefícios a médio e longo prazo. O arquiteto explica que ela abre a possibilidade do proprietário de um imóvel tombado vender o “potencial construtivo” a uma incorporadora que, ao comprar, “ganha” a capacidade de construir mais do que a metragem originalmente permitida no terreno.
Nakandakare explica que o valor do imóvel está conectado ao potencial construtivo que se estabelece para determinadas regiões junto ao plano diretor. Quanto maior o potencial construtivo de uma região com infraestrutura e boa localização, maior será a pressão sob os patrimônios existentes nessa localidade.
Desta forma, o dinheiro obtido com a venda só pode ser utilizado para a manutenção do imóvel que teve o potencial comercializado. E assim, Verde comenta que muitos imóveis abandonados aram a ganhar projetos de restauro e requalificação. “O dinheiro tá vindo do que vocês chamam de especulação imobiliária. Eles, claro, tão ganhando quando vão pegar essas áreas construídas e aumentar seus prédios, sim, mas isso está gerando dinheiro, está movimentando o mercado. Inclusive criando o mercado para profissionais restauradores, especialistas em pintura, especialistas em taipa, em trabalhar com técnicas construtivas antigas”.
Ainda assim, aponta um problema na legislação, ao só pode ser vendido uma vez a ação de manutenção e restauro que é constante acaba ficando deficitária com o tempo. Assim, sugere que “a cada 10 anos ou 12 anos as pessoas possam vender esse potencial novamente”.
Incômodo e a perda da memória
A situação dos patrimônios e da própria cidade é um incômodo para os moradores de Campinas apesar de entenderem que invariavelmente o tempo vai promover mudanças na paisagem urbana. Cláudia, arquiteta e proprietária de uma barraquinha na Feira Hippie há 35 anos, fala sobre o apagamento da memória que a cidade vem sofrendo, este provocado pelo
abandono e a substituição de casas históricas por enormes edifícios.
Além disso, ressalta que o bairro do Cambuí deve ser preservado antes que seja completamente descaracterizado. “Tem uma casa de esquina aqui embaixo, tombada, mas tá ruindo. Então, eu acho que Campinas está esquecendo da memória.”, se referindo a uma casa tombada pelo Conselho de Patrimônio de Campinas na rua Antônio Cesarino que é de taipa e foi construída no fim do século XIX, mas que não recebe manutenção e precisa de restauro.
Já Júlio César, que mora na região dos estádios, direciona as críticas à gestão municipal atual. Ele considera que a prefeitura não promove investimentos suficientes para a cultura, sendo a preservação do patrimônio um dos elementos. “Eu acho que ainda é uma cidade muito carente pelo tamanho que tem, pelo tamanho da população, eu acho que ainda é uma cidade muito carente de atividades de cultura. A parte histórica é muito mal preservada, mal explorada. E também tem a questão dos prédios tombados que não deveriam ser derrubados. Eu acho que tem outras regiões da cidade que podem ser melhor aproveitados para erguer prédios e construir novos bairros”.
Maurício, dono de uma barraquinha de discos na Feira Hippie e morador do Cambuí desde o nascimento, também é bastante crítico à prefeitura. Ele afirma uma falta de fiscalização e um Plano Diretor coerente com a cidade, pois vê no bairro cada vez mais edifícios sendo construídos no lugar de antigas casas e “sufocando” o espaço.
“No Cambuí você vê que cada vez você está ficando mais apertado. Porque você tem o seu prédio, aí do lado lado tem outro prédio, atrás tem outro prédio (…) tinha casas bacanas, sendo demolidas e construindo o prédio. Eu sou contra, tá?” E lembra de casos como um antigo palacete localizado na Avenida Júlio de Mesquita que em apenas um fim de semana foi destruído e o terreno limpo para logo depois ter um edifício de hotel no local.
“Você ou que domingo à tarde, 6h da tarde, tava demolido um lugar histórico para construir um um flat ali, eu acho que um hotel. Eu acho que isso foi escandaloso”.
Situação que Jucinaide ressalta, ela diz acompanhar a demolição de muitos prédios em Campinas e não concorda com a destruição que vem ocorrendo. Para ela, isso descaracteriza a cidade e faz com que perca a identidade. Ela acredita que é um papel da prefeitura assumir a responsabilidade para evitar que isso ocorra.
E ressalta que muitas construções de Campinas nem precisam ser efetivamente demolidas, são apenas abandonadas e a falta de manutenção provoca a deterioração. “Não precisa nem demolir, porque ele vai destruindo com o próprio tempo mesmo”. “As pessoas vão para fora ver os prédios antigos, históricos, né? Sendo que aqui eles não mantêm, né? Então eu acho uma judiação isso. Eu acho que teria que preservar sim. Porque assim como o pessoal vai para fora para conhecer os prédios históricos e tudo, por que não preservar aqui também?”.
O que diz a Prefeitura?
A Prefeitura de Campinas, por meio da assessoria de imprensa, respondeu aos questionamentos encaminhados pela reportagem. A Gazeta reproduz, na íntegra, as
respostas da istração Dário Saadi (veja abaixo).
Especialistas e moradores de Campinas apontam o abandono de imóveis históricos tombados que pertencem ao município. Qual é a posição da Prefeitura?
A Prefeitura de Campinas tem se empenhado para preservar os imóveis históricos tombados que estão sob sua responsabilidade. Entre as ações estão convênios com o governo federal, por meio do Iphan, para ree de recursos; uso de verbas de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC-EIV); além de recursos obtidos por editais, como o ProAC, e emendas parlamentares, todos voltados à recuperação e manutenção do patrimônio cultural.
Como o Plano Diretor e a Lei de Uso e Ocupação do Solo de Campinas consideram as áreas com patrimônio histórico e os riscos de descaracterização dessas regiões?
O Plano Diretor prevê em diversos artigos a necessidade de garantir e estimular a preservação e valorização do patrimônio histórico, cultural, natural e paisagístico. Há no artigo 23 a indicação de três áreas do município como polos estratégicos de desenvolvimento, sendo a área central uma delas. Neste caso uma das premissas fundamentais para este polo é “V – desenvolvimento de programa de preservação do patrimônio edificado, valorizando as referências históricas e estimulando a visitação, o turismo e a economia criativa”. Também no instrumento Transferência do Direito de Construir temos o § 1º que estabelece que para os casos de imóveis considerados de interesse histórico, social ou cultural, ficam mantidas as disposições da Lei Complementar nº 28, de 3 de setembro de 2009. Há ainda o instrumento Zonas Especiais de Preservação Cultural – ZEPECs, que visa identificar e fortalecer tanto as porções do território destinadas à preservação, valorização e salvaguarda dos bens e
atividades culturais, quanto os espaços e estruturas que dão e a esses bens e ao
patrimônio imaterial.
A prefeitura tem conhecimento da situação da casa tombada na rua Antônio Cesarino, mencionada na matéria? Há ações previstas para restauro ou proteção?
Sim, a Prefeitura tem conhecimento da situação. Trata-se de um imóvel privado, tombado conforme o Processo de Tombamento nº 06/05 e a Resolução de Tombamento nº 96/10. Diante da ineficácia das medidas istrativas adotadas para obrigar o proprietário a cumprir seu dever constitucional de conservar o bem, o Município ajuizou uma Ação Civil Pública contra o responsável, buscando, por meio judicial, assegurar a proteção adequada do imóvel tombado.
Como o município fiscaliza demolições em áreas com potencial valor histórico ou em imóveis listados para tombamento?
O Município, por meio do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc), é responsável pela tutela dos bens culturais tombados. Um dos instrumentos previstos na Constituição Federal de 1988 e na legislação infraconstitucional específica é a vigilância, conceito que se insere no exercício do poder de polícia da istração Pública. Nesse contexto, tanto os conselheiros do Condepacc exercem a função de vigilância quanto a istração Pública designa servidores em cargos específicos de fiscalização para essa finalidade. Desde a criação da Coordenadoria Departamental do Patrimônio Cultural (CDPC), órgão técnico de assessoramento do Condepacc, na década de 1990, não foram registradas demolições de bens tombados ou em processo de estudo para tombamento.
A Lei de Transferência de Potencial Construtivo está em vigor no município? Quantos imóveis já foram beneficiados por esse instrumento?
Sim, a Lei Complementar nº 28/2009, que regulamenta a Transferência do Direito de Construir no município de Campinas, está em vigor. Até o momento, 20 imóveis já foram beneficiados por esse instrumento.
Há possibilidade de revisar a lei para permitir a reutilização periódica do potencial construtivo por imóveis tombados?
Essa é uma demanda apresentada por proprietários e operadores do mercado, atualmente em análise pela equipe intersecretarial responsável pelo estudo de propostas de aprimoramento da legislação que regulamenta a aplicação da Transferência do Direito de Construir no município de Campinas.
Existem estudos para ampliar incentivos fiscais, como isenção de IPTU, aos imóveis que estejam conservados, mesmo fora de obras ativas?
Está em vigor desde 2022 a Lei Complementar 395 que trata dos incentivos urbanísticos e fiscais para reabilitação de edificações na Área Central de Campinas. Esta lei prevê incentivos urbanísticos e fiscais para reabilitação de edificações situadas no polígono prioritário de intervenção na Área Central de Campinas.
- Spotlight é um coletivo de jornalismo universitário formado por estudantes de diferentes semestres do curso de Jornalismo da Escola Superior de istração, Marketing e Comunicação (ESAMC), em Campinas.
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Campinas 1o69o
Empreendedorismo em alta: Campinas e Piracicaba têm crescimento de 220% entre os MEIs em uma década 3y5p2m

Com apoio do Sebrae-SP, as cidades se consolidam como polos de inovação, geração de renda e desenvolvimento regional
O interior de São Paulo vive um ciclo de fortalecimento do empreendedorismo, e as regiões de Campinas e Piracicaba estão na linha de frente dessa transformação. Com economias dinâmicas, presença de universidades, vocações locais bem definidas e o apoio contínuo do Sebrae-SP, essas cidades têm protagonizado um avanço expressivo na abertura de pequenos negócios — especialmente entre os microempreendedores individuais (MEIs), que cresceram mais de 200% na última década.
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Segundo dados da Receita Federal, o número de MEIs nas duas metrópoles ou de 52.687 para 168.755 entre 2015 e 2025, um salto de 220%. Entre as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP), o salto também impressiona: 143% de aumento na última década. Esses dados refletem um ambiente favorável ao empreendedorismo e à formalização, resultado de políticas públicas eficazes e da atuação contínua de instituições como o Sebrae-SP.
Cidades que impulsionam o futuro 5m1311
Campinas e Piracicaba apresentam trajetórias complementares e promissoras. A primeira tem se destacado em setores como tecnologia, saúde, serviços, turismo e economia criativa. Já Piracicaba, tradicionalmente ligada ao agronegócio, avança com força em áreas como agroindústria, bioenergia, saúde, automobilismo, cervejarias, metalmecânica, turismo e sustentabilidade.
Esse crescimento é resultado de uma combinação de fatores: vocações regionais, ecossistemas inovadores e o trabalho estratégico do Sebrae-SP, que atua como parceiro dos empreendedores em todas as etapas da jornada. Com atendimento qualificado, consultorias, capacitações e parcerias, a instituição ajuda a transformar ideias em negócios sustentáveis.
Em Campinas, programas como o Sebrae for Startups vêm fortalecendo o ecossistema de inovação, com foco em negócios de base tecnológica e alto potencial de crescimento. Já em Piracicaba, o Sebrae-SP apoia empreendimentos ligados à agroindústria, ao cooperativismo e à produção sustentável, além de incentivar também o mercado de startups voltadas a tecnologias do agronegócio, que são a base do Vale do Piracicaba – AgTech Valley.
“A força do empreendedorismo no interior de São Paulo é visível nas regiões de Campinas e Piracicaba, que combinam tradição, inovação e muita capacidade de execução. O Sebrae-SP segue atuando como parceiro estratégico para que os pequenos negócios continuem gerando emprego, renda e desenvolvimento”, afirma Nilcio Freitas, gerente regional do Sebrae-SP em Campinas.
“Esses números também representam a quantidade de pessoas que geraram seus próprios trabalhos e, com isso, oportunidades de crescimento pessoal e profissional para elas e para todos que participam da sua cadeia de desenvolvimento. Isso inclui seus fornecedores, clientes e parceiros de negócios”, completa Fabio Gerlach, gerente regional do Sebrae-SP em Piracicaba.
Histórias que inspiram
Entre os milhares de casos de sucesso que surgiram nos últimos anos, um dos destaques é a Lutri Chef, negócio de Campinas fundado por Luisa Caroline da Silva em 2022. Começando como MEI, ela formalizou sua empresa e hoje é uma microempresária com atuação nacional.
“O Sebrae-SP é meu grande parceiro. Participei de cursos, consultorias e pude ter uma visão estratégica do que precisava fazer para crescer. Hoje vendo minhas geleias e antepastos para o Brasil todo e me emociono a cada nova conquista”, conta Luisa. “É de uma felicidade imensa ver meus produtos ganhando novos paladares. Tenho muito orgulho da história que estou construindo”, finaliza a empreendedora.
Em Piracicaba, outra empresa se destaca: a Little Guests, que faz recreação personalizada infantil para eventos sociais. A fundadora, Luciene Paulino da Costa, conta que começou como MEI, mas hoje já se tornou microempresária. O negócio começou justamente há uma década, em 2015, após ela ar por mudanças na vida pessoal.
“Meu pai faleceu, meu marido infartou e eu me vi grávida, precisando de dinheiro. Eu tive que me reinventar, usei o meu hobbie e transformei em uma empresa”, lembra. Mas foi em 2024 que o negócio deu uma guinada. “No ano ado eu fiz o Empretec e tudo mudou na minha vida. Formalizei minha empresa, me reestruturei, faturei oito vezes mais e consegui montar um buffet, que é um spa kids. Agora tenho uma equipe com 90 recreadores e lidero um time que realiza até 14 festas em um único final de semana com maestria, sem eu precisar estar presente”, finaliza.
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Campinas 1o69o
Longitude Incorporadora abre mais de 200 vagas de trabalho na região de Campinas 1d2855

Com salários que chegam a R$14 mil, a empresa que atua há 13 anos no mercado tem oportunidades para iniciantes e profissionais mais qualificados
A Longitude Incorporadora abre nesta quarta-feira, 28, mais de 200 vagas de emprego nas regiões de Indaiatuba, Hortolândia, Sumaré, Monte Mor, Jaguariúna, Paulínia e Piracicaba. As ofertas de trabalho são para ajudante, profissionais da construção civil, analistas e gerentes em várias áreas, corretores de imóveis e também para cargos que exigem formação superior. “Algumas vagas pedem experiência, outras são para iniciantes, que têm agora uma boa oportunidade de ingressar no mercado”, avalia Danielle Godoy, diretora de Operações da Longitude Incorporadora. Dependendo da função, os salários chegam a R$ 14 mil.
Com 13 anos no mercado, presença em mais de 20 cidades do interior paulista e também na Capital, totalizando 35 empreendimentos, a Longitude Incorporadora comercializou 2.020 unidades entre apartamentos e casas em 2024. Com atuação prioritária no segmento econômico de imóveis, beneficiou 6.030 pessoas. Em 2025, com a ampliação das operações, a empresa vai lançar novos empreendimentos em Sumaré e Hortolândia, cidades da Região Metropolitana de Campinas, e também em Sorocaba. No planejamento, também há lançamentos previstos para os próximos dois anos.
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O momento em que a incorporadora abre as contratações coincide com projetos em expansão na região que necessitam de profissionais em diferentes etapas do processo, tanto nas fases de edificação e finalização das obras quanto na comercialização dos imóveis. “Se contarmos também os empregos indiretos que serão gerados, serão mais de 500 oportunidades de trabalho em toda a região”, destaca Danielle Godoy.
Entre as vagas disponíveis, há oportunidades para ajudante de obra, analistas e gerentes em diversas áreas, corretores de imóveis e até engenheiros. Os salários variam de R$ 2 mil a R$ 14 mil.
Os candidatos podem entregar currículos nos plantões de vendas da Longitude localizados em cada cidade onde tem obras ou lançamentos, e também pelo e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp (19) 97112.4080.
Plantões de Venda Longitude
Hortolândia
Av. da Emancipação, 1550 – Jardim do Bosque, Hortolândia
Sumaré
Av. da Amizade, 2011 – Pq. Amizade, Sumaré/SP
Paulínia
Av. José Paulino, 9943 – Nova Paulínia, Paulínia/SP
Piracicaba
Avenida Piracicamirim 2700 – Piracicamirim, Piracicaba/SP
Jaguariúna
Av Antonio Pinto Catão, 348 – Jardim Capotuna, Jaguariúna/SP
Indaiatuba
Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 1431 – Jardim Adriana, Indaiatuba/SP
Vagas disponíveis
- Ajudante de obra
- Almoxarife
- Analista istrativo de obra
- Analista da qualidade
- Assistente almoxarife
- Assistente técnico
- Assistente de engenharia
- Auxiliar de almoxarifado
- Auxiliar de manutenção
- Corretor de imóveis
- Gerente de obras
- Gerente de parcerias
- Gerente de vendas
- Coordenador de obra
- Manutenção
- Engenheiro
- Pintor
- Pedreiro
- Servente
- Encarregado
- Mestre de obra
- Analista de engenharia
- Operador de cremalheira
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Campinas 1o69o
Campeonato San Marino ultraa marca de 80 pilotos e tem etapa com ‘casa cheia’ 3t235d

Principal competição oficial de kart do Interior de São Paulo realizou sua 4ª rodada neste sábado no Kartódromo San Marino, em Paulínia
Com casa lotada e mais de 80 pilotos no grid, o Campeonato San Marino 2025 mais uma vez superou as expectativas em sua quarta etapa, realizada neste sábado, 24, no Kartódromo Internacional San Marino, em Paulínia. No total, 81 pilotos participaram das provas, novo recorde de inscritos, incluindo vários campeões brasileiros.
O público lotou as dependências do kartódromo para acompanhar as corridas – realizadas nos períodos da manhã e tarde – e vibrou com as disputas de alto nível na pista. Com entrada e estacionamento gratuitos, cerca de 500 pessoas estiveram presentes.
Os resultados da etapa aumentaram ainda mais a expectativa de disputa para a próxima rodada, no dia 28 de junho, quando serão conhecidos os campeões do primeiro turno. As inscrições já podem ser feitas no link: https://tinyurl.com/4j7cue3j. Estão em disputa as categorias Mirim, Cadete, F4 Júnior, F4 Sprinter, F4 Graduados, F4 Sênior, F4 Super Sênior, F4 Grand Sênior, F4 60+ (todas com motores sorteados RBC), além de Iame MY Graduados e Sênior (com motores próprios).
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A competição – que está em sua segunda temporada – conta com vistoria e diretores de prova da Fasp (Federação de Automobilismo de São Paulo) e é disputada em nove etapas, divididas em dois turnos, com pontuação dobrada na Super Final (9ª etapa). Os participantes vão concorrer a um kart Thunder zero completo e vouchers com descontos na personalização de capacetes da Gandolfo Estúdio, que serão sorteados pelos organizadores ao final do campeonato.
O Campeonato San Marino conta com patrocínio de Mega Kart, Thunder, Concept Kart, Kart Machine, Dias Diesel, ToyKids, Hello Next, YHBrasil e Gandolfo Estúdio.
Confira o resultado de pódio da etapa 4:
MIRIM
1º) Luiz Moro
2º) Augusto Nogueira
3º) Max Maximino
4º) Leonardo Braga
CADETE
1º) João Costa
2º) Eduardo Fonseca
3º) Antonio Rovai
F4 GRADUADOS
1º) Fred Bueno
2º) João Alécio
3º) João Murari
4º) Caio Murari
5º) Guilherme Bailon
F4 SÊNIOR
1º) Bruno Lima
2º) Maurício Guzzo
3º) Guilherme Putnoki
4º) Léo Gianfagna
F4 SUPER SÊNIOR
1º) Rodrigo De Giovanni
2º Dado Salau
3º) Thiago Miranda
4º) Everton Costa
5º) Paulo Roseiro
F4 GRAND SÊNIOR
1º) Marcos Contessoto
2º) Marcelo Dias
2º) Jozué Balarin
F4 60+
1º) Marcelo Pompeu
2º) Paulo Rosa
3º) Jayme Barbarisi
MY GRADUADOS
1º) João Neves
2º) João Lucas Samur
3º) Marco Costa
4º) Gustavo Kabbara
5º) Henrique Pelaquim
MY SÊNIOR
1º) Gustavo Favoretto
2º) Eduardo Werneck
3º) Flavio Chohfi
4º) Marcelo Arruda
5º) Helton Lima
F4 JÚNIOR (*)
1º) João Vitor Solis
2º) Lorenzo de Castro
3º) Renato Frota Pionti
4º) Samuel Marcandali
5º) Fabrício Fogaça
F4 SPRINTER (*)
1º) Lorenzo Schneider
2º) Rapha Siqueira
3º) Enzo Contessotto
4º) Pedro Correa
5º) Marco Costa
(*) Resultado apenas da 1ª prova – aguardando homologação da etapa pela Fasp.
Fotos: Fernando Camargo
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