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Operação Direção Segura Integrada completa 10 anos com recorde de ações e queda nas infrações 1b2w3c

Lançadas no Carnaval 2013, blitze são parceria do Detran.SP com polícias Militar, Civil, e Técnico-Científica; meta é reduzir acidentes causados por combinação de álcool e direção
No dia 07 de fevereiro de 2023, a Operação Direção Segura Integrada (ODSI) festeja dez anos de existência em um cenário marcado por recorde de fiscalizações e queda na porcentagem de registro de infrações de trânsito, indicando a eficiência e a relevância do caráter educativo e preventivo da iniciativa. De 52 fiscalizações realizadas em todo o estado em 2013, com 9,85% das abordagens resultando em infrações, os números saltaram para 382 operações no ano ado, mas com redução pela metade das infrações registradas: 4,88% do total de abordagens. Coordenada pelo Detran.SP, a ODSI conta com apoio das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica e visa reduzir e prevenir os acidentes de trânsito causados pela combinação do consumo de bebidas alcoólicas e direção.
Sucesso da operação
De 2013 até hoje, os números da ODSI indicam que o percentual de infrações de trânsito registradas tem caído, o que atesta o sucesso da iniciativa. Em seu primeiro ano, em 52 operações, a ODSI abordou 7.930 veículos, contabilizando 781 infrações. No ano ado, quando o Detran.SP registrou o número recorde de blitze da operação, foram abordados 142.324 veículos, e constatadas 6.947 infrações: 6.156 por recusa a bafômetro, 646 por direção sob influência de álcool, e 145 por embriaguez ao volante, que caracteriza crime de trânsito.
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Em janeiro deste ano, a operação abordou 9.792 veículos, em 34 blitze realizadas em 31 municípios. Nas ações, os agentes constataram 501 infrações por alcoolemia, sendo 480 de condutores que se recusaram ao teste do bafômetro, 16 casos de direção sob a influência de álcool e cinco crimes de trânsito por embriaguez ao volante.
Os índices demonstram, sem dúvida, que a ODSI contribuiu para reduzir os acidentes de trânsito nas vias e rodovias paulistas, em especial aqueles provocados por condutores alcoolizados e que acabariam por infelicitar milhares de famílias. O recorde de blitze de 2022 não ficará estagnado: para 2023, o Detran.SP prevê ampliar ainda mais o alcance da operação. A meta é aumentar em mais de 10% as ações em todo o Estado.
A ODSI na última década
Inaugurada no Carnaval de 2013, a operação foi idealizada a partir de reunião ocorrida em março de 2010, quando a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) ou a analisar relatórios da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre segurança viária e acidentes. Os dados, principalmente entre 2004 e 2009, demonstraram um quadro de enorme gravidade, com tendência de piora, indicando que os acidentes de trânsito eram a causa de 1,2 milhão de mortes e 20 milhões a 50 milhões de ferimentos de pessoas por ano, em todo o mundo.
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Tendo em vista a meta de redução urgente deste cenário alarmante, a ONU aprovou a Resolução 64/255, que estabeleceu o período de 2011 a 2020 como a Década de Ações para Segurança Viária. Nela, deveriam entrar em cena iniciativas para diminuir a quantidade de vítimas de acidentes de transporte terrestre em todo o mundo. Além disso, a OMS lançou um manual de fiscalização de alcoolemia no trânsito, com base em um estudo que concluía que, em média, 40% a 60% dos acidentes fatais em todo o mundo estavam ligados ao consumo de álcool – número que poderia ser ainda maior nos casos de acidentes sem óbito.
O Brasil, como signatário da Resolução da ONU, assumiu então o compromisso de reduzir em pelo menos 50% a mortalidade no trânsito. Em São Paulo, dados do Ministério da Saúde apontavam que, em 2011, 7.559 pessoas haviam morrido em decorrência de acidentes de transporte terrestre, número que superava significativamente os já graves 5.664 óbitos por assassinato registrados no Estado naquele ano.

Um estudo publicado em 2009 pela Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), que coletou dados de 3.256 vítimas fatais de acidentes de trânsito nos postos do Instituto Médico Legal (IML) do estado de São Paulo, entre janeiro e dezembro de 2006, apontou que 2.258, cerca de 70%, eram ocupantes de veículos. Delas, 1.015 (45%) apresentavam alcoolemia, considerando o valor de 0,6 grama de litro de sangue, à época o limite legal permitido. Feita entre 2005 e 2007 em Belo Horizonte, Diadema, São Paulo e Vitória, outra pesquisa, da Unifesp (Universidade Federal do Estado de São Paulo), observou que cerca de um terço de 4.182 motoristas entrevistados afirmou que tinha o costume de dirigir após ingerir bebida alcoólica.
Neste cenário, foi elaborado no Brasil o Plano Nacional de Redução de Acidentes para 2011-2020, que previa como uma de suas principais medidas a priorização de campanhas fiscalizatórias contra a alcoolemia e o excesso de velocidade. Somada a isso, em 20 de dezembro de 2012, foi editada a lei federal que alterava o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), tornando mais rígida a punição a condutores flagrados dirigindo sob influência de álcool e permitindo ao poder público maior eficiência na fiscalização. Em complemento a essa lei, foi baixada pelo governo federal, em 23 de janeiro de 2013, uma resolução sobre procedimentos a serem adotados pelas autoridades de trânsito e seus agentes na fiscalização do consumo de álcool ou outras substâncias psicoativas.
O governo estadual paulista não ficou indiferente ao grave problema e decidiu adotar uma política pública específica para o enfrentamento da questão. Em 8 de fevereiro de 2013, foi então emitido o Decreto nº 58.881, que instituiu o programa Direção Segura, com o objetivo de prevenir e reprimir infrações, em especial a direção sob influência de álcool ou substâncias psicoativas. O programa previa a participação integrada de órgãos policiais da Secretaria da Segurança Pública (SSP), sob a coordenação do Detran.SP.

No Carnaval daquele ano, a ODSI entrou em ação para coibir casos de embriaguez ao volante, promovendo operações em diferentes cidades paulistas, com duração de cerca de duas horas e meia cada, em dois endereços distintos dentro de cada município, com distância máxima de 10 km entre cada ponto.
São Paulo possui hoje a menor taxa do país em número de óbitos em acidentes de trânsito, com cerca de 10 por 100 mil habitantes. A queda de mortes no trânsito no Estado nos últimos dez anos foi de 32%, enquanto a redução foi, em média, de 22% no restante do país.
Vários países, inclusive o Brasil, não conseguiram cumprir a meta definida pela resolução da ONU, registrando ainda níveis insatisfatórios de acidentes e óbitos no trânsito. Sendo assim, a OMS lançou a segunda Década de Ação pela Segurança no Trânsito (a primeira ocorreu entre 2011-2020), visando superar a meta de redução em 50% nos registros de mortos e feridos em acidentes de trânsito até 2030.
Queda nos números de infrações acompanha crescimento das fiscalizações
O maior percentual de infrações já registrado na série histórica da ODSI ocorreu em 2014: 12,32%. Naquele ano, foram realizadas 134 blitze, com 21.458 abordagens. Já em 2019, o percentual de infrações registrado nas blitze da ODSI foi de 6,05%. Naquele ano, ocorreram 307 ações, com 86.348 condutores abordados, sendo 3.954 autuados por recusa ao bafômetro e 1.270 por dirigir sob a influência de álcool. Devido à pandemia do novo coronavírus, a operação teve de ser interrompida entre março de 2020 e agosto de 2021, sendo retomada após esse período.
Tanto dirigir sob efeito de álcool quanto recusar-se a soprar o bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, de acordo com os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Em ambos os casos, o valor da multa é de R$ 2.934,70, e o condutor responde a processo de suspensão da carteira de habilitação. Se houver reincidência no período de 12 meses, a pena é aplicada em dobro, ou seja, R$ 5.869,40, além da cassação da CNH.
Se o teste do bafômetro apontar um valor igual ou superior a 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido, o infrator responderá na Justiça por crime de trânsito. Se condenado, poderá cumprir de seis meses a três anos de prisão, como prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.
O Detran.SP lembra que atualmente existem várias opções para quem quer sair de casa para se divertir e beber, sem ter que fazer uso de seu veículo, como o compartilhamento de veículo de aluguel. É uma maneira simples de não ter maiores problemas nem causar acidentes, é a melhor forma de proteger a vida.
Programas educativos
A Diretoria de Educação para o Trânsito e Fiscalização do Detran.SP aborda os riscos e as consequências de beber e dirigir em seus dois programas voltados ao público infantil. De forma lúdica, o Teatro de Fantoches, atividade que visa educar para o trânsito crianças do ensino fundamental I (6 a 10 anos) trata do tema por meio de um personagem. No Clube do Bem-te-vi, ação educativa em parceria com a Polícia Militar que existe há mais de 30 anos, o assunto é abordado por meio de uma palestra interativa a alunos de escolas públicas paulistas.
Ambas as iniciativas são importantes para que os futuros condutores já assimilem na juventude que o consumo de álcool é um fator de risco para o trânsito. Além de buscar a formação de motoristas conscientes, essas ações incentivam os jovens a multiplicarem esse conhecimento, visando também mudar ou melhorar os hábitos dos adultos em casa.
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Matiz Week, a semana de ofertas da rede hoteleira Matiz, oferece até 25% off nas diárias 2vb14

A promoção é válida para reservas feitas até 6 de junho de 2025
A Rede de Hotéis Matiz lança a Matiz Week, uma campanha especial com até 25% de desconto em todas as unidades da rede — inclusive para estadias aos finais de semana. A promoção é válida por tempo limitado, até 6 de junho de 2025, para viagens realizadas até 20 de dezembro de 2025.
A ação contempla os hotéis Matiz em Jaguariúna, Manhattan (São Paulo capital), Multi Suites (Duque de Caxias – RJ), Niterói (Rio de Janeiro – RJ), Barão Geraldo (Campinas – SP), Igaratá (SP) e Villaboim (Ribeirão Preto), que oferecem hospedagem com infraestrutura completa para todas as idades.
“A Matiz Week é mais do que uma promoção — é uma oportunidade de apresentar ao público destinos versáteis, que combinam lazer, conforto e praticidade para quem viaja a eio ou a trabalho. Cada hotel da rede tem características únicas, e com condições especiais por tempo limitado, conseguimos ampliar o alcance da marca e atrair novos públicos para experiências completas”, afirma Mônica Ordonez, diretora de Marketing da Rede Matiz.
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Entre os destaques, está o Matiz Igaratá Resort Spa & Eventos, com diárias a partir de R$525 para dois adultos no regime pensão completa (café da manhã, almoço e jantar) com diversas opções de lazer; e o Matiz Multi Suites, a partir de R$260 com café da manhã.
Com infraestrutura completa para toda a família, os hotéis Matiz se destacam por suas piscinas, áreas de lazer, quartos confortáveis e opções que incluem pensão completa ou café da manhã incluso. A localização estratégica e o atendimento de excelência tornam a rede uma escolha ideal tanto para momentos de descanso quanto para viagens de negócios.
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Gustavo Reis ministra palestra sobre inteligência emocional na gestão pública 6t1i6x

Na última semana, o presidente dos prefeitos do MDB, Gustavo Reis, ministrou uma palestra em Olímpia sobre inteligência emocional aplicada à gestão pública, com a presença de servidores municipais. O encontro foi uma oportunidade para refletir sobre liderança, propósito e atitude dentro e além do serviço público.
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“Compartilhei experiências, reflexões e aprendizados que reforçam uma certeza: liderar é servir. É ter coragem de agir com responsabilidade, escuta ativa e visão de futuro”, destaca Gustavo.
Com 25 anos de atuação na vida pública, Gustavo Reis foi prefeito de Jaguariúna por três mandatos, presidiu o Conselho da Região Metropolitana de Campinas (RMC) por cinco vezes e atualmente ocupa o cargo de vice-presidente da Associação Paulista dos Municípios.
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Aliadas “de peso” do turismo paulista 5f4ms

Como a presença de baleias jubarte no litoral de São Paulo tem transformado destinos típicos de verão em opções competitivas para as férias de inverno
O turismo de observação de baleias tem transformado radicalmente a dinâmica de ocupação do Litoral Norte, colocando Ilhabela e São Sebastião no mapa dos destinos mais disputados do Estado também no inverno – e rompendo com a máxima de que as praias paulistas são destinos só de verão.
A razão é simples: observar baleias no litoral de São Paulo está muito mais fácil. A população de Jubarte se recuperou rapidamente após anos de caça indiscriminada. Na última temporada, foram registrados 561 indivíduos de Jubarte na região. Em 2016, foram apenas 20, segundo o Projeto Baleia à Vista.
Com elas, a ocupação hoteleira já supera os 80% em julho no Litoral Norte, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis. E a movimentação de turistas eleva a movimentação do comércio e dos serviços no período, de acordo com a Associação Comercial de Ilhabela.
“É uma ruptura definitiva com a sazonalidade, uma experiência inesquecível que tem conquistado visitantes do nosso estado, do país e do exterior, além de gerar empregos e acionar toda a cadeia do turismo”, afirma o secretário Roberto de Lucena, da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP).
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De acordo com o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), ligado à Setur-SP, 120 mil pessoas devem viajar por ano para o Litoral Norte motivados pelo avistamento de baleias, o que significa uma movimentação financeira direta de R$138 milhões por temporada.
As saídas náuticas para avistar baleias já faturam mais no inverno do que em eios de verão, de acordo com as dez maiores empresas que operam na região. Cerca de 12 mil turistas experimentaram eios de observação de cetáceos em São Sebastião e Ilhabela em 2024; um crescimento recorde de 63%, segundo o Projeto Baleia à Vista.
“São saídas mais longas, para um público que investe e valoriza este tipo de experiência”, afirma Gustavo Benedito, que coordena grupos de avistamento de baleias, da Capitão Ximango. Para este ano, são esperados 13 mil turistas. No ano ado, a Capitão Ximango recebeu casais, grupos de amigos e famílias, como a de Miguel Simões, de apenas 8 anos.
A criança visitou Ilhabela e ficou impressionada com as acrobacias de mamíferos gigantes, que chegam a 15 metros e cerca de 40 toneladas. Este ano, Miguel embarca novamente com o pai e a mãe para o Litoral Norte, em busca de novas aventuras. “Eu quero ver baleia”, disse.
O avistamento de cetáceos caiu no gosto dos turistas não só pelas Jubartes, mas também pelas francas-austrais, as baleias-de-bryde, famílias de golfinhos, tartarugas e aves marinhas que podem ser vistas durante o eio. Elas ainda são o chamariz para uma série de eventos culturais e gastronômicos que ajudam a compor os eios de férias.
Em Ilhabela, por exemplo, acontece a famosa Semana Internacional da Vela (19 a 26.07) e o Festival da Tainha (11 a 13.07), entre outras atividades. Em São Sebastião, o tradicional Festival do Camarão (03 a 06.07), o Festival Sertanejo (14 e 15.07) e o Arraiá do Tio Maneco (18 a 26.07) atraem os visitantes.
Além de enormes, as Jubartes têm um comportamento que conquista os observadores: elas saltam, batem a cauda, borrifam o ar com força, colocam a cabeça para fora da água e ficam espiando as embarcações. Os machos, ainda protagonizam cenas épicas de disputa por fêmeas.
“Eles saltam uns sobre os outros, bem diante de nossas embarcações, uma das cenas mais bonitas que já vi”, afirma Julio Cardoso, fundador do Projeto Baleia à Vista. A atividade turística e os registros fotográficos de caudas feitos pelos observadores ainda ajudam na conservação e monitoramento da espécie.
As caudas das baleias são únicas, como se fossem a impressão digital de cada indivíduo. Elas integram um catálogo internacional chamado Happywhale. Por meio da plataforma, é possível acompanhar a travessia das baleias por outros oceanos e até batizar os novos indivíduos.
“Tive a sorte de fotografar uma baleia que não tinha registro e ganhei o privilégio de dar um nome pra ela”, afirma Leonardo Fekete, da empresa náutica Conhecendo Ilhabela. A partir de abril, as baleias migram da Antártida para a costa brasileira para acasalar e ter seus filhotes em águas mais quentes – e São Paulo é um destes destinos.
Elas podem ser encontradas em toda a costa norte do Estado, incluindo o Canal de São Sebastião e todo o mar aberto de Ilhabela. Com uma frequência menor, o Litoral Sul também recebe a visita de cetáceos, próximo à Laje de Santos, um parque estadual marinho distante 45 Km e muito rico em biodiversidade marinha. Estima-se que 30 mil Jubartes se desloquem pela costa brasileira, de acordo com o Instituto Baleia Jubarte.
A observação de baleias é também uma modalidade de turismo importante para a preservação da biodiversidade marinha, de acordo com Instituto Baleia Jubarte (IBJ). Em São Sebastião e Ilhabela, existe um selo para estimular práticas de avistamento responsável, com capacitações, oficinas e campanhas para os profissionais que trabalham com o turismo náutico.
“A observação de cetáceos é um privilégio que exige consciência ambiental. Há regras claras para garantir o bem-estar dos animais, e vamos fiscalizar com rigor para evitar qualquer impacto negativo. Queremos que essa atividade seja sustentável, respeitando a fauna e a vocação ecológica de São Sebastião”, disse Reinaldinho Moreira, prefeito de São Sebastião.
O município de Ilhabela inaugura ainda este ano uma sede do Instituto Baleia Jubarte, revelando a importância da atividade e o compromisso com o Meio Ambiente. “A presença desses animais encanta moradores e visitantes, movimenta a economia local e fortalece toda a cadeia produtiva do turismo — da hotelaria e gastronomia aos serviços náuticos e de receptivo”, afirma Toninho Colucci, prefeito de Ilhabela.
Atualmente, o Litoral Norte recebe mais de cinco milhões de turistas por ano, do Brasil e exterior, de acordo com o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), a maior parte deles concentrados nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Com a nova demanda de turistas no inverno e a proximidade da região metropolitana de São Paulo, maior mercado emissor de turistas do país, a tendência é acrescentar alguns milhares nos próximos anos, de acordo com o CIET.
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